Economista
"Pessoa que se ocupa de questões econômicas e sociais"
Fonte: Dicionário Michaelis
O que é ser economista?
Economistas são profissionais que tem como objetivo estudar e pesquisar as formas de distribuição eficiente dos recursos de uma sociedade - terra, trabalho, matéria-prima - e de produção de bens e serviços. Além de levantamentos e análises de dados para acompanhar os acontecimentos do país e do mundo, fazem previsões baseadas em modelos estatísticos das conseqüências econômicas de mudanças de política, população, clima. Muitas vezes especializam-se em determinada área da economia, como trabalho, política monetária, história econômica ou ciclos econômicos. Nas diversas áreas, lidam com uma infinidade de informações associadas à atividade econômica: inflação, taxas de juros, produção de bens, consumo, nível de emprego, taxa de câmbio.
Quais as características necessárias para ser economista?
É preciso habilidade matemática, espírito empreendedor e capacidade de análise e avaliação. E também, deverá ter interesse por questões sociais, organização, objetividade e liderança. Além de conhecimentos de Informática e língua estrangeira.
Características desejáveis:
- boa memória
- capacidade de análise
- capacidade de comunicação
- capacidade de convencimento
- capacidade de observação
- curiosidade
- espírito de investigação
- facilidade de expressão
- facilidade para matemática
- gosto pela pesquisa e pelos estudos
- gosto pelo debate
- habilidade para escrever
- habilidade para os negócios
- habilidade para trabalhar em equipe
- interesse em adquirir conhecimento em diversas áreas
- interesse pela leitura
- interesse por finanças
- interesse por temas da atualidade
Qual a formação necessária para ser economista?
Para exercer a profissão de economista é necessários curso superior de economia ou ciências econômicas, com duração de quatro anos. O estágio não é obrigatório, mas é altamente recomendável por ser uma forma do novo profissional ter contato com o mercado de trabalho, além de enriquecer o currículo. Conhecimento de inglês e computação são fundamentais. Mestrado, doutorado e outros cursos de especialização proporcionam ao profissional melhores oportunidades na área.
Principais atividades de um economista
Os economistas podem exercer sua profissão em diversos ramos de atividades:
- Nas universidades:
dar aulas nas faculdades de economia, administração, estatística e outras;
conduzir pesquisas e escrever relatórios, muitas vezes voltados para o público leigo;
dar palestras e conferências;
participar de seminários e debates;
orientar teses de pós-graduação. - Na empresa privada:
elaborar orçamentos;
elaborar projetos de empreendimentos, levando em conta os custos - mão-de-obra, energia, transporte, material, equipamentos, impostos, taxas e financiamento - e o potencial de lucro;
estudar a viabilidade econômica das técnicas de produção e dos equipamentos;
estudar formas de aumentar a produtividade dos funcionários;
analisar ofertas de financiamento disponíveis no mercado;
analisar medidas econômicas do governo e seu impacto na empresa;
estudar a organização e a operação das empresas, com o objetivo de fazer seu planejamento administrativo e a programação de suas atividades econômicas;
preparar relatórios e documentos sobre seus estudos e análises. - No mercado financeiro e de capitais:
analisar opções de investimento e rentabilidade de ações, fundos, títulos e outras aplicações;
orientar operadores do mercado de capitais e da bolsa de valores;
pesquisar diversos mercados e políticas econômicas e seus efeitos no mercado financeiro;
pesquisar possíveis formas de aumento de capital da empresa;
criar novos produtos financeiros. - Nos órgãos públicos:
elaborar estudos sobre diversas atividades econômicas do país, como indústria, agricultura, pecuária, mineração e comércio;
planejar investimentos oficiais;
planejar políticas públicas;
propor formas de financiamento das políticas públicas;
elaborar orçamento geral do país, do estado ou do município;
fazer estudos para políticas de formação e fixação de índices e análises de seu possível impacto na economia;
participar da elaboração e análise de pesquisas sobre a evolução da população - renda familiar, emprego, habitação, saúde, educação, divisão por faixas etárias;
propor índices para taxas de juros e impostos, com base em estudos sobre a economia do país e do mundo. - Nas companhias de seguros e de previdência privada:
elaborar modelos de seguros diversos e de pecúlios, pensões e aposentadorias, com base em cálculos atuariais, levando em conta os riscos e a rentabilidade para a companhia.
Áreas de atuação e especialidades
- Comércio Internacional: planejamento da estratégia de transações comerciais entre empresas de diferentes países; estudo das oportunidades de exportação e importação e das tendências dos mercados nacional e internacional.
- Economia Agroindustrial: análise e planejamento das atividades produtivas de empresas agropecuárias e suas relações com outros setores da economia.
- Economia Urbana: estudo de soluções para os problemas das cidades levando em consideração as necessidades e o perfil da população.
- Finanças Públicas: definição das políticas econômicas de um país, estado ou município. Busca o equilíbrio entre a receita e a despesa visando a previsão dos efeitos sociais de medidas econômicas.
- Recursos Humanos e do Trabalho: análise dos diferentes aspectos do mercado de trabalho incluindo dados como taxa de desemprego, massa salarial. É também responsável pela elaboração de planos de cargo e de salário em empresas privadas.
- Sistema Financeiro: elaborar e analisar a viabilidade de projetos e de créditos de uma firma. Pode atuar nos setores de planejamento e controle financeiro de empresas, bancos e outras instituições.
- Tecnologia e Desenvolvimento: estudo dos impactos econômicos da introdução de novas tecnologias e produtos no mercado. Faz também estudos sobre projetos industriais e urbanos levando em consideração a questão do meio ambiente.
- Ensino: lecionar em universidades, participar de seminários e orientar teses de pós graduação.
Mercado de trabalho
O mercado de trabalho para os economistas é muito competitivo para o setor público e privado. O economista, que pesquisa a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços, torna-se mais importante quando a economia do país está em expansão e as possibilidades de produção e investimentos se ampliam. O mercado financeiro, que se expandiu muito na época da inflação alta, vem enxugando seus quadros significativamente. O setor bancário passa por uma reformulação, com fusões e vendas de instituições para bancos estrangeiros. Para os jovens bem qualificados, há oportunidades em alguns setores que estão crescendo: empresas de seguros e previdência privada, setor de transportes, de energia e de telecomunicações.
Curiosidades
História:
A economia é a ciência que estuda as leis que regulamentam o sistema econômico e existe desde os primórdios da sociedade. Os gregos da Antiguidade, os escolásticos da Idade Média e os fisiocratas franceses do século XVIII foram responsáveis por muitas teorias ainda vigentes. Entretanto, a economia, como ciência, teve início com o lançamento do livro "Investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações " ou só "A riqueza das nações", como ficou conhecido, do inglês Adam Smith,em 1776, inaugurando assim a Escola de Economia Política Inglesa.
A partir de então surgiram muitos outros pensadores como Davi Ricardo, Thomas Robert Malthus e John Stuart Mill, que formularam novas teorias econômicas importantes. A escola clássica terminou com a publicação de "O Capital" de Karl Marx, que foi considerado o último economista dessa fase.
No final do século XIX, William Jeyons, Anton Menger e Leon Walras desenvolveram uma teoria que se contrapunha à idéia do valor do trabalho de Smith e Ricardo, que dizia que o valor estava na utilidade marginal.
Os "marginalistas", como ficaram conhecidos, se dividiram em três escolas de pensamento:a austríaca, que pregava a utilidade como determinante do valor dos bens; a inglesa, que conciliava as novas idéias com as clássicas; e a francesa, que estudava o sistema econômico em termos matemáticos. Esses pensamentos foram se fundindo até a quebra da Bolsas de Nova Iorque, em 1929, quando foi criada a primeira escola neoclássica, que teve como grande seguidor John Keynes. A importância do pensamento econômico foi crescendo com a conscientização das pessoas comuns da necessidade do desenvolvimento essa ciência, sobretudo a partir da segunda metade do século XX.
Hoje, de acordo com estimativas, existem aproximadamente 70 mil economistas no Brasil.
A economia é a ciência que estuda as leis que regulamentam o sistema econômico e existe desde os primórdios da sociedade. Os gregos da Antiguidade, os escolásticos da Idade Média e os fisiocratas franceses do século XVIII foram responsáveis por muitas teorias ainda vigentes. Entretanto, a economia, como ciência, teve início com o lançamento do livro "Investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações " ou só "A riqueza das nações", como ficou conhecido, do inglês Adam Smith,em 1776, inaugurando assim a Escola de Economia Política Inglesa.
A partir de então surgiram muitos outros pensadores como Davi Ricardo, Thomas Robert Malthus e John Stuart Mill, que formularam novas teorias econômicas importantes. A escola clássica terminou com a publicação de "O Capital" de Karl Marx, que foi considerado o último economista dessa fase.
No final do século XIX, William Jeyons, Anton Menger e Leon Walras desenvolveram uma teoria que se contrapunha à idéia do valor do trabalho de Smith e Ricardo, que dizia que o valor estava na utilidade marginal.
Os "marginalistas", como ficaram conhecidos, se dividiram em três escolas de pensamento:a austríaca, que pregava a utilidade como determinante do valor dos bens; a inglesa, que conciliava as novas idéias com as clássicas; e a francesa, que estudava o sistema econômico em termos matemáticos. Esses pensamentos foram se fundindo até a quebra da Bolsas de Nova Iorque, em 1929, quando foi criada a primeira escola neoclássica, que teve como grande seguidor John Keynes. A importância do pensamento econômico foi crescendo com a conscientização das pessoas comuns da necessidade do desenvolvimento essa ciência, sobretudo a partir da segunda metade do século XX.
Hoje, de acordo com estimativas, existem aproximadamente 70 mil economistas no Brasil.